terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Nevaldo Rocha: o empreendedor que mudou o varejo

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Introdução

Em cada peça de roupa vendida pela Riachuelo, há o fio invisível da determinação de um homem nordestino que acreditava no trabalho como caminho e no Brasil como oportunidade. Nevaldo Rocha de Oliveira, fundador do Grupo Guararapes, é um exemplo clássico de empreendedor que saiu do sertão para o centro da indústria nacional, sem jamais perder a humildade, o senso de justiça e o compromisso com o desenvolvimento do país.


1. Da costura manual ao império têxtil

Nascido em 1928, no interior do Rio Grande do Norte, Nevaldo Rocha começou sua jornada de forma modesta, vendendo roupas em feiras populares e costurando sob encomenda. Foi com trabalho incansável, visão de futuro e profundo conhecimento do povo brasileiro que fundou, em 1947, a Guararapes Confecções, que se tornaria o maior grupo de moda do Brasil.

Casa onde nasceu Nevlado Rocha

A empresa cresceu de forma sólida, sempre com base em valores como honestidade, meritocracia e produção nacional, e daria origem à hoje gigantesca rede Lojas Riachuelo.

Primeira Fábrica Guararapes


2. Um empreendedor com alma de industrial e coração popular

Nevaldo acreditava no poder da produção nacional e no potencial da mão de obra brasileira. Em vez de importar ou terceirizar, preferiu investir em fábricas no Nordeste, gerando emprego, renda e dignidade para milhares de famílias.

Era conhecido por andar pelas fábricas, conversar com os operários, ouvir sugestões e ensinar pelo exemplo. Nunca se deixou seduzir por luxo desnecessário — seu maior orgulho era ver o povo vestindo o que ele ajudava a produzir.


3. Virtudes e características empreendedoras de Nevaldo Rocha

Resiliência nordestina – Transformou adversidade em combustível para crescer.

Visão estratégica com inclusão regional – Investiu fora do eixo tradicional Sul-Sudeste, levando desenvolvimento ao Nordeste.

Senso de justiça social – Criou oportunidades para quem mais precisava, sem assistencialismo, mas com trabalho e dignidade.

Liderança pelo exemplo – Era firme, disciplinado e respeitoso com todos.

Nacionalismo produtivo – Acreditava que o Brasil deveria fabricar o que consome, gerando riqueza interna.


4. O legado de um construtor de oportunidades

Mais do que um império de confecção e varejo, Nevaldo deixou uma cultura organizacional forte, voltada à ética, ao mérito e ao compromisso com o Brasil real. Seu filho, Flávio Rocha, seguiu à frente do grupo, mantendo as bases do que o pai ergueu com suor e visão.

O Grupo Guararapes hoje é responsável por milhares de empregos diretos e indiretos, mantendo centros de produção no Nordeste, incluindo Natal e Fortaleza.


5. Lições de Nevaldo Rocha para os empreendedores de hoje

📌 Enxergue nas dificuldades o solo fértil das grandes ideias.

📌 Valorize o Brasil e o brasileiro: aqui há talento, força e vontade.

📌 Cresça sem esquecer suas raízes.

📌 O trabalho honesto é a maior propaganda de uma marca.

📌 A empresa é extensão da alma de quem a lidera.


6. Curiosidades

  • Nevaldo fundou sua primeira loja com apenas uma máquina de costura.

  • Sempre priorizou mão de obra brasileira, mesmo quando importar seria mais barato.

  • Era católico e tinha grande devoção à família e aos valores cristãos.

  • Defensor da indústria nacional, foi uma voz ativa em momentos decisivos da economia brasileira.


Conclusão

Nevaldo Rocha de Oliveira não é apenas um nome na história da indústria têxtil — é um símbolo do empreendedor brasileiro que transforma dificuldades em dignidade, e negócios em pontes para o desenvolvimento social. Seu legado está presente em cada colaborador formado, em cada loja aberta e em cada consumidor que encontra, na Riachuelo, o reflexo de um Brasil que acredita em si mesmo.


“Do coração do Nordeste, Nevaldo Rocha mostrou que a força de uma indústria também nasce do sertão.”



Costurado com coragem, bordado com valores

A emocionante trajetória de Nevaldo Rocha, fundador do Grupo Guararapes e da Riachuelo, está no livro Os Empreendedores que Mudaram o Brasil – Volume 2, publicado pela Editora Labrador, uma obra do autor Rafael José Pôncio.

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terça-feira, 25 de novembro de 2025

Custeio por Absorção: entenda sua aplicação prática

Custeio por Absorção: entenda sua aplicação prática

Custeio por absorção é um método contábil que considera todos os custos na produção. Veja fundamentos, vantagens e como aplicá-lo corretamente.



Custeio por Absorção: entenda sua aplicação prática


Conceito e origem da ferramenta

O custeio por absorção é um dos métodos mais tradicionais utilizados na contabilidade gerencial e na administração de custos. Sua origem remonta à contabilidade industrial clássica, sendo amplamente difundido no século XX com a consolidação das práticas contábeis nas empresas manufatureiras.

Esse sistema é obrigatório pela legislação fiscal e societária brasileira, sendo aceito pela Receita Federal para apuração de tributos, de acordo com a Lei nº 6.404/76 (Lei das S.A.).

Fundamentos do custeio por absorção

O princípio central do custeio por absorção é que todos os custos de produção – fixos e variáveis – devem ser incorporados ao custo dos produtos.

Ou seja, ao calcular o custo de uma unidade produzida, são incluídos:

  • Matéria-prima;

  • Mão de obra direta;

  • Custos indiretos de fabricação (CIF), como depreciação, energia elétrica, supervisão etc.

Esse método está alinhado ao princípio contábil da competência, que exige o reconhecimento dos custos no período em que são incorridos e relacionados à produção.

Vejamos aqui uma imagem exemplo prático e simples: 

imagem exemplo prático e simples do custeio por absorção

Como aplicar o Custeio por Absorção

A aplicação envolve os seguintes passos:

  1. Identificação dos custos diretos: separação da matéria-prima e mão de obra diretamente atribuída ao produto.

  2. Rateio dos custos indiretos de fabricação (CIF): uso de critérios como horas-máquina, horas-homem ou unidades produzidas.

  3. Cálculo do custo total do produto: somando os custos diretos + parcela dos custos indiretos.

  4. Apuração do resultado: confronta-se a receita com o custo dos produtos vendidos (CPV), que incorpora todos os custos absorvidos.

Vantagens do método

  • Atende à legislação fiscal e societária;

  • Permite o registro contábil correto dos estoques;

  • Aproxima o cálculo do custo real de produção;

  • Ideal para empresas industriais ou com grande volume de estoques.

Limitações

  • Pode superestimar os estoques em períodos de baixa produção;

  • Não evidencia claramente a margem de contribuição;

  • Pode dificultar a tomada de decisão gerencial, por mascarar os efeitos dos custos fixos.

Diferença entre custeio por absorção e custeio variável

Diferença entre custeio por absorção e custeio variável


Quando usar o custeio por absorção

  • Obrigatório para fins fiscais e societários

  • Recomendado para empresas que desejam mensurar estoques corretamente

  • Deve ser complementado por ferramentas gerenciais (como o custeio variável ou a análise de margem de contribuição) para melhor apoio à decisão.

Considerações finais

O custeio por absorção continua sendo uma ferramenta essencial na contabilidade empresarial. Mesmo com o avanço de sistemas mais modernos, como o ABC (Custeio Baseado em Atividades), o método por absorção ainda é exigido por lei e amplamente utilizado para fins legais e de compliance contábil.

Sua correta aplicação garante transparência na apuração de resultados, conformidade com normas legais e apoio ao planejamento financeiro da empresa.

Bom trabalho e grande abraço.
Rafael José Pôncio, PROF. ADM.



Conheça também a Ferramenta de Apoio a Decisão:



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Avaliação 360 graus: um guia completo para implantação

Avaliação 360 graus: um guia completo para implantação

Avaliação 360 Graus é uma Ferramenta ADM da área de Gestão de Pessoas e Liderança

Introdução

A Avaliação 360 graus é uma ferramenta de gestão de desempenho que revolucionou a forma como colaboradores são avaliados nas organizações. Ela proporciona uma visão ampla e integrada do desempenho individual, contribuindo para o desenvolvimento profissional e a melhoria contínua da empresa.

Origem e criador

A ferramenta não possui um único criador formal, mas sua origem remonta à década de 1950, quando a Esmond Harmsworth utilizou um conceito semelhante na Harvard Business Review. A técnica foi popularizada e consolidada por consultorias como McKinsey & Company e outras grandes escolas de administração ao longo das décadas de 1980 e 1990, sendo hoje uma das principais práticas em gestão de pessoas.

Importância e vantagens na organização

A Avaliação 360 graus é considerada uma evolução das avaliações tradicionais (top-down), pois permite coletar feedbacks de múltiplas fontes: superiores, subordinados, colegas, clientes internos e até externos.

Principais vantagens:

  • Visão holística do desempenho: maior clareza sobre pontos fortes e áreas de melhoria.

  • Fortalecimento da cultura de feedback: promove comunicação aberta e construtiva.

  • Desenvolvimento de lideranças: líderes recebem informações valiosas para alinhar seu comportamento às expectativas do time.

  • Engajamento e motivação: colaboradores se sentem ouvidos e valorizados.

  • Aumento da performance organizacional: foco em competências estratégicas e comportamentos desejáveis.

Como implantar a Avaliação 360 graus

Fundamentos principais

  • Multifonte: avaliação realizada por várias pessoas em diferentes níveis hierárquicos.

  • Confidencialidade: garante segurança para quem fornece feedback.

  • Foco no desenvolvimento: prioridade em orientar melhorias, não apenas medir.

Passo a passo para implantação


Avaliação 360 graus

1. Definir objetivos

Estabeleça claramente o propósito da avaliação. Exemplos: desenvolver lideranças, melhorar clima organizacional, identificar lacunas de competências.

2. Planejar e comunicar

Crie um plano detalhado, incluindo cronograma, público-alvo e critérios de avaliação. Explique a todos os envolvidos a importância da ferramenta e como ela será utilizada.

3. Construir os questionários

Elabore formulários com perguntas objetivas e abertas, alinhadas aos valores e competências da organização. Exemplo de dimensões: liderança, comunicação, trabalho em equipe, resultados, inovação.

4. Selecionar os avaliadores

Escolha um grupo equilibrado de avaliadores para cada colaborador: superiores, pares, subordinados e, quando aplicável, clientes internos.

5. Aplicar a avaliação

Utilize plataformas digitais ou formulários físicos para coleta das respostas. Garanta o anonimato.

6. Analisar os dados

Compile as respostas, identifique padrões e principais feedbacks. Utilize gráficos e relatórios visuais para facilitar a interpretação.

7. Realizar devolutivas individuais

Conduza reuniões individuais com cada avaliado para discutir resultados, ressaltar pontos fortes e sugerir planos de desenvolvimento.

8. Monitorar e acompanhar

Acompanhe o progresso dos planos de ação e agende revisões periódicas para verificar evolução.

Cotidiano dos colaboradores

No dia a dia, a Avaliação 360 graus cria uma cultura de aprendizado contínuo. Colaboradores passam a buscar ativamente feedbacks, alinhar comportamentos, fortalecer relações e compartilhar boas práticas.

Para gestores, o modelo facilita decisões mais assertivas sobre promoções, capacitações e gestão de talentos.

Valor para a organização

Quando implantada corretamente, a Avaliação 360 graus gera valor significativo, pois:

  • Reduz turnover e conflitos internos.

  • Potencializa competências essenciais para o crescimento sustentável.

  • Alinha comportamentos individuais às estratégias organizacionais.

  • Cria um ambiente de confiança e responsabilidade compartilhada.

Modelo de Avaliação 360 graus (exemplo prático)

Segue um modelo simplificado para ser adaptado:

Dimensões avaliadas:

  • Liderança e influência

  • Trabalho em equipe

  • Comunicação

  • Orientação para resultados

  • Inovação

Escala sugerida:

1 — Muito abaixo do esperado

2 — Abaixo do esperado

3 — Adequado

4 — Acima do esperado

5 — Excelente

Passos para uso:

  1. Escolher os avaliadores.

  2. Preencher o questionário com base na convivência.

  3. Consolidar respostas.

  4. Preparar relatório visual.

  5. Realizar reunião de feedback.

  6. Definir plano de desenvolvimento.

  7. Reavaliar periodicamente.

Conclusão

A Avaliação 360 Graus é uma poderosa ferramenta para construir equipes mais conscientes, alinhadas e comprometidas com o crescimento individual e coletivo. Ao adotar essa metodologia, a organização fortalece sua cultura de feedback, fomenta o desenvolvimento de lideranças e potencializa resultados estratégicos.

Bom trabalho e grande abraço.

Rafael José Pôncio, PROF. ADM.



Conheça também:



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.          

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Visão Sistêmica: ferramenta essencial na administração

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Entenda a visão sistêmica como ferramenta administrativa e sua importância para decisões eficazes e gestão integrada nas organizações.



Visão Sistêmica: ferramenta essencial na administração


O que é visão sistêmica?

A visão sistêmica é uma abordagem gerencial que permite compreender a organização como um sistema interligado, no qual cada parte influencia o todo. Em vez de observar departamentos, tarefas ou pessoas de forma isolada, a visão sistêmica busca entender as conexões, interdependências e os impactos cruzados das decisões.

É uma ferramenta fundamental de administração, principalmente no contexto atual de complexidade e velocidade nas mudanças organizacionais.



Quem criou a visão sistêmica?

A ideia de pensar em sistemas interdependentes foi desenvolvida na década de 1940 por Ludwig von Bertalanffy, biólogo austríaco e criador da Teoria Geral dos Sistemas. Ele propôs que todos os sistemas vivos e sociais funcionam com interações constantes entre suas partes.

Mais tarde, essa teoria foi aplicada à administração por estudiosos como:

  • Peter Senge, no livro A Quinta Disciplina (1990), ao introduzir o conceito de organizações que aprendem.

  • Jay Forrester, pioneiro da dinâmica de sistemas no MIT, que influenciou fortemente o pensamento sistêmico nas empresas.



Por que a visão sistêmica é uma ferramenta de administração?

A visão sistêmica é usada para:

  • Tomar decisões mais integradas e conscientes;

  • Analisar causas e consequências com profundidade;

  • Alinhar metas, setores e processos de forma estratégica;

  • Evitar soluções pontuais que geram novos problemas;

  • Melhorar a comunicação e a colaboração interdepartamental.



Exemplo prático

Imagine uma empresa que decide aumentar as vendas sem consultar o setor de produção. Com mais pedidos, a fábrica entra em colapso, os prazos não são cumpridos, e os clientes ficam insatisfeitos.

A visão sistêmica teria antecipado esse problema, integrando o planejamento comercial à capacidade operacional.



Benefícios da visão sistêmica

  • Redução de conflitos entre áreas;

  • Maior alinhamento com os objetivos estratégicos;

  • Melhoria na gestão de mudanças;

  • Desenvolvimento de lideranças mais conscientes;

  • Aumento da eficiência e inovação.



Como desenvolver a visão sistêmica?

  1. Estude a organização como um todo;

  2. Busque entender o impacto das decisões em outras áreas;

  3. Pratique o pensamento de longo prazo;

  4. Promova a comunicação entre departamentos;

  5. Utilize ferramentas como mapas de processos e análise de causa e efeito.



Visão Sistêmica

Conclusão

A visão sistêmica, apesar de ser uma competência, é também uma ferramenta indispensável da administração moderna. Ela amplia o olhar do gestor, promovendo decisões mais eficazes, sustentáveis e alinhadas ao propósito organizacional.

Seu uso contínuo transforma organizações fragmentadas em sistemas vivos, integrados e inteligentes, preparados para enfrentar os desafios do presente e do futuro.

Bom trabalho e grande abraço.
Rafael José Pôncio, PROF. ADM.




 

terça-feira, 4 de novembro de 2025

José Oreiro transformou a hotelaria brasileira em excelência

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Introdução

Em tempos em que o Brasil abria as portas a imigrantes com sonhos e coragem, um espanhol chamado José Oreiro desembarcou com uma missão: empreender com dignidade e transformar a hospitalidade nacional. Seu nome hoje é sinônimo de pioneirismo na hotelaria moderna, símbolo de um empreendedor que construiu com esforço, visão e ética um império no setor hoteleiro brasileiro.


1. Origens e chegada ao Brasil

Natural da Galícia, na Espanha, José Oreiro Campos chegou ao Brasil em meados do século XX, trazendo na bagagem mais do que documentos e sonhos: trouxe uma mentalidade trabalhadora, disciplinada e profundamente comprometida com a excelência.

Iniciou sua jornada em posições simples no ramo da hotelaria, aprendendo todos os detalhes do funcionamento interno de um hotel. Rapidamente destacou-se por sua organização, liderança natural e foco no cliente.


2. O nascimento de um hoteleiro visionário

Com espírito empreendedor e coragem para assumir riscos, fundou seus primeiros hotéis na cidade do Rio de Janeiro. A proposta era clara: oferecer uma experiência acolhedora, limpa, eficiente e com atendimento de qualidade superior.

Mais que serviços, Oreiro oferecia conforto com alma, estrutura com hospitalidade genuína, sempre respeitando a cultura brasileira e os padrões internacionais.

Ao longo dos anos, seu grupo hoteleiro se expandiu e se tornou referência no setor, sendo procurado por turistas, executivos e viajantes exigentes. Seus empreendimentos também impulsionaram o turismo urbano carioca e de negócios no Brasil.

O Primeiro Hotel Windsor Rio de Janeiro

O primeiro hotel da marca Windsor foi inaugurado em 1986, mas, após ter uma extensa rede de 15 hotéis no Rio de Janeiro, resolveu atender a demanda em Brasília - DF, onde inaugurou em 2015 a primeira unidade e subsequente frente a oportunidade e mais demandas, abriu mais outra unidade no distrito federal, perfazendo assim até a data que escrevo este artigo a totalidade de 17 hotéis.

Atualmente José Oureiro Campos, ainda preside os Hotéis Windsor (2026) e este empreendedor incansável continua a sua gestão preocupado e focado por atendimentos em padrões de qualidade e excelência na sua rede hoteleira.


3. Virtudes e características empreendedoras de José Oreiro

Disciplina e método europeu – Trouxe consigo o rigor da tradição espanhola de hospitalidade, com foco em processos bem definidos.

Humildade no aprendizado – Começou de baixo, apegou-se ao ato de servir sempre com excelência e usou cada etapa como escola.

Foco no cliente – Acreditava que um hóspede feliz vale mais que mil anúncios.

Inovação nos serviços – Introduziu melhorias como atendimento bilíngue, café da manhã aprimorado e padrão de governança impecável.

Resiliência como valor de vida – Superou crises econômicas, alta inflação e desafios regulatórios com firmeza e serenidade.


4. Legado e contribuição para o Brasil

José Oreiro deixou mais que hotéis: deixou uma escola de gestão hoteleira baseada em valores, atendimento humanizado e eficiência operacional.

Influenciou novas gerações de hoteleiros e tornou-se referência entre imigrantes que vieram ao Brasil para construir e não explorar.

Seu nome é lembrado com respeito tanto no meio empresarial quanto entre colaboradores, por seu trato humano, seus princípios e sua generosidade em partilhar conhecimento.


5. Lições de José Oreiro para os empreendedores de hoje

📌 O sucesso não vem do luxo, mas da excelência nos detalhes.

📌 Trabalhar com dignidade é mais valioso que especular com esperteza.

📌 Cada cliente é único — e deve ser tratado como tal.

📌 Ser imigrante não é obstáculo, é oportunidade.

📌 Quem constrói com valores, deixa legado.


6. Curiosidades

  • Tinha o hábito de visitar todos os quartos antes da inauguração de cada hotel, pessoalmente.

  • Valorizava sobremaneira a formação de equipes de confiança, muitas vezes promovendo funcionários internos a cargos de chefia.

  • Sua família seguiu administrando os empreendimentos com os mesmos princípios que ele deixou.

  • Jamais gostou de ostentar: sua vida pessoal era simples, e sua maior alegria era ver o hotel funcionando bem.


Conclusão

José Oreiro representa o que há de mais nobre no empreendedorismo: trabalho honesto, visão de longo prazo e respeito às pessoas. Sua história é a de um construtor de experiências, de trabalho, de marcas e de legado. Um espanhol de nascimento, mas um brasileiro de coração e de vocação empreendedora.



Dos corredores silenciosos ao coração dos hóspedes

José Oreiro construiu mais que hotéis — ergueu confiança, acolheu histórias e ensinou que hospitalidade é servir com alma.

Descubra essa jornada no livro Os Empreendedores que Mudaram o Brasil – Volume 2, publicado pela Editora Labrador, autor Rafael José Pôncio.

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